A Medicina Preventiva começa a ser instituída no Brasil, principalmente, com a reforma sanitária de Oswaldo Cruz, que começa a evidenciar ao Estado uma nova maneira de se promover saúde. Com o advento e a evolução do Sistema Único de Saúde (SUS), a Medicina Preventiva passa a ser uma das políticas priorizadas, que pode estar presente nos protocolos de rastreamento de diversas doenças, na promoção do saneamento básico e na fomentação da alimentação, moradia e vacinação à população, por exemplo. Ao se falar de Medicina Curativa, infere-se uma falha na ação da Medicina Preventiva na grande maioria das doenças, o que resulta em maiores transtornos ao paciente, maior gasto aos cofres públicos e sobrecarga do SUS. Entretanto, há também uma relação de dualidade entre essas, que pode ser abordada por uma ótica de custo-benefício na qual nem todos os diagnósticos realizados pela Medicina Preventiva serão positivos ao paciente. Devido a isso, o tema do 8º interligas é ‘’Medicina Preventiva X Medicina Curativa’’, que pode ser abordado por diversas linhas que fomentarão discussões produtivas à comunidade acadêmica.