Pesquisas voltadas para o uso de bactérias entomopatogênicas são cada vez mais necessárias no âmbito do controle populacional de mosquitos vetores. As duas espécies mais estudadas e que já são utilizadas comercialmente como larvicidas biológicos são o Bacillus thuringiensis sorovar israelensis (Bti) [1] e o Lysinibacillus sphaericus 2362 (Ls 2362) [2], que possuem toxicidade contra larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus, respectivamente. O Bti possui em seu genoma genes que codificam para toxinas Cry e Cyt, já o Ls 2362 para a toxina Bin. A identificação de novas toxinas bioinseticidas, no genoma de um novo isolado de Bacillus spp, por sequenciamento de próxima geração e bioprospectado em Pernambuco, abriu portas para investigação numa área de potencial biotecnológico para a produção ou melhoramento de formulações larvicidas para o controle de mosquitos. Objetivo: Investigar as características bioinseticidas do novo isolado de Bacillus spp. (I5A9) que possa subsidiar a produção ou melhoramento de formulações larvicidas para controle populacional de mosquitos vetores.