A resistência bacteriana é um desafio ao mundo atual, colocando em risco diversos pacientes portadores de infecções e que necessitam da administração de antibiótico para tratamento [3]. Em pesquisas realizadas por membros do grupo de pesquisa em Biologia Molecular e Metabólica foi observado que as células de Lactobacillus vini cultivadas em meio MRS suplementado com o aminoácido cisteína se tornavam mais resistentes a eritromicina, assim, um estudo mais amplo foi realizado por Mendonça e colaboradores [2] mostrando que este aminoácido também eleva a resistência de outros Lactobacillus utilizados na produção de laticínios e probióticos. Dessa forma, é necessário um maior entendimento dessa interação aminoácido-antibiótico para possível desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficientes no futuro. Objetivo: Determinar o efeito da suplementação com aminoácidos sobre a ação de antibióticos inibidores de síntese proteica em bactérias patogênicas a partir da avaliação das possíveis variações causadas por cada um dos 20 aminoácidos nos valores de Concentração Mínima Inibitória (MIC) para os antibióticos mais utilizados para tratamento clínico em bactérias Gram positivas e Gram negativas de infecções hospitalares.