Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a amamentação exclusiva por seis meses, seguida de amamentação com alimentos complementares até os dois anos ou mais. A definição de aleitamento materno prolongado (AMP) ainda carece de consenso, ora definido como acima de dois anos, ora acima de um ano. No Brasil, há poucos estudos sobre essa prática devido à ênfase na identificação de fatores capazes de prevenir o desmame precoce (antes dos seis meses). A ocorrência, fatores associados e repercussões tardias da amamentação prolongada sobre o estado nutricional ainda não estão bem conhecidas, sendo o foco do presente estudo. Objetivo: Identificar a incidência de aleitamento materno prolongado (acima de um ano) e sua associação com algumas características de crianças aos 8 anos de idade em uma coorte populacional.