O enriquecimento ambiental a partir de garrafas pets, correntes, palha e feno é uma alternativa simples e prática que auxilia na garantia do bem-estar de suínos alojados em sistemas intensivos. Possuem a capacidade de melhorar a qualidade de vida dos suínos, inclusive, o conforto térmico dos animais. O bem-estar animal é definido como uma qualidade mensurável, que atende as necessidades físicas, comportamentais, psicológicas, ambientais e fisiológicas com intuito de dar qualidade de vida ao animal, permitindo que possam expressar seu comportamento natural. Práticas com enriquecimentos ambientais estimulam maior atividade dos animais confinados, diminuindo o estresse e melhorando o desempenho dos animais. A ambiência, se apresenta, como critério desafiador diante das instalações comerciais, e interfere diretamente no conforto dos animais. Atualmente a nova IN nº 113 de 16 de dezembro de 2020 traz adequações como a migração de fêmeas gestantes de celas individuais para baias coletivas, proibição de metodologias que causem dor em leitões e cachaços, área mínima de espaço nas baias de leitões de acordo com o peso corporal, marrãs, cachaços e matrizes, além da inclusão do enriquecimento ambiental em todas as fases dos suínos. Esta revisão de literatura teve como objetivo caracterizar o enriquecimento ambiental e sua influência direta no bem-estar de matrizes, reprodutores e leitões em suas diferentes fases.