Introdução: O Brasil se destaca como maior produtor mundial de cana de açúcar. Os sistemas de plantio afetam diretamente a comunidade de organismos presente numa área, reduzindo a abundância e diminuindo os serviços ecossistêmicos advindos da fauna do solo. Objetivo: Avaliar a variabilidade espacial da macrofauna do solo sob cultivo de cana-de-açúcar. Metodologia: A área experimental está localizada na Usina Itajubara, no município de Coelho Neto (Maranhão, Brasil). As amostragens foram realizadas em um Latossolo Vermelho. Na área foram amostrados 100 pontos distribuídos em uma área 6,85 ha distribuídos ao acaso. A fauna foi amostrada pelo método pitfall traps e as armadilhas permaneceram na área por um período de sete dias. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e ferramentas de geoestatística. Resultados: A família Formicidae demonstrou ser o grupo mais abundante e dominante na área de estudo. No período chuvoso foi amostrado 19 ordens e no período seco apenas 9 ordens. A produtividade ajustou-se ao modelo exponencial, a matéria orgânica ao modelo gaussiano, e os demais índices ajustaram-se ao modelo esférico no período chuvoso. No período seco indivíduos armadilha dia ajustou-se ao modelo gaussiano e os demais índices ao modelo esférico, sendo este modelo o que mais se ajusta a variáveis de solo e planta. Considerações finais: Os mapas de variabilidade para o índice de indivíduos armadilha dia obtiveram as maiores concentrações de valores na parte central da área, enquanto que, os índices de equitabilidade foram semelhantes no período seco e úmido.