O processo desenvolvimentista na Amazônia, foi iniciado pela ocupação de povos conhecidos como seringueiros, pessoas de origem humilde, que migraram de outras regiões do Brasil para a região Amazônica, iludidos com falsas promessas de enriquecimento. Diante de toda exploração pelos seringalistas, as famílias produtoras apresentavam a pobreza como herança daquela época. Além disso, o retorno econômico dos extrativistas de recursos naturais não foram, por muito tempo, suficientes para um padrão de desenvolvimento sustentável dessas famílias. O presente trabalho analisou a evolução social dos moradores das Unidades de Produção Familiar – (UPFs) da Reserva Extrativista – (Resex) Chico Mendes ao longo do período 2005-2019. Para este estudo, trabalhou-se com a metodologia do Projeto de Análise Socioeconômica dos Sistemas Básicos de Produção Familiar Rural do Estado do Acre – (ASPF), desenvolvida na Universidade Federal do Acre - (UFAC), a partir de indicadores de resultados econômicos e sociais, esses estão diretamente correlacionados com a sustentabilidade e o bem-estar dos produtores.