O atendimento humanizado sugere, sobretudo, aos profissionais de enfermagem que priorizem as necessidades específicas de cada mulher, uma ação segura identificando os fatores biopsicossociais que fazem parte da cultura da parturiente, fornecendo um atendimento aconchegante e fundamentado na consideração pela honra e independência feminina. No decorrer dos anos, o carimbo da placenta tem crescido, mas ainda é um tabu para aqueles que não conhecem a técnica. No entanto, como uma forma de humanizar a assistência ao binômio mãe-filho, isso contribui para perpetuar o momento do nascimento. É um estudo descritivo do tipo relato de experiência, elaborado a partir da experiência de atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem na produção da impressão placentária, que ocorreu entre agosto e dezembro de 2021 em uma maternidade pública no interior do Ceará. O propósito foi relatar a experiência da equipe de enfermagem na criação do carimbo da placenta em uma maternidade hospitalar. O processo de criação do carimbo de placenta começou logo após a revisão do canal de parto e os cuidados com a puérpera. A placenta era apresentada como sendo o órgão que nutriu o filho durante toda a gestação. Posteriormente, foi anunciado que ela teria uma recordação criada a partir daquela estrutura para registrar de forma única aquele momento. Chega-se à conclusão de que é necessário oferecer assistência humanizada que transforme o parto em um evento biopsicossocial, que abrange diversas dimensões.