O envelhecimento humano é considerado um processo progressivo, caracterizado por alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando suma vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos graves e risco de morte. Apesar disso, pacientes idosos criticamente doentes têm apresentado benefícios com transporte modal aéreo, ocasionando diminuição das taxas de morbimortalidade. A estimativa é que em 2025, o Brasil ocupe o sexto lugar em relação ao contingente de idosos, alcançando cerca de 32 milhões de pessoas idosas. Com isso o número de transporte de pacientes idosos também aumentará sendo fundamental que a equipe esteja preparada para perceber da melhor maneira as fragilidades da população, suas variações anátomo fisiológicas e possa adaptá-las ao ambiente hipobárico das aeronaves. No preparo do paciente, compete a equipe do transporte verificar todos os dispositivos e medicações em uso; considerar a necessidade de intervenções; realizar troca de circuitos, linhas vasculares e monitorização; avaliar a adaptação aos equipamentos e condutas realizadas e manter diálogo claro e objetivo com familiares, equipe de origem e de destino. O método utilizado foi a revisão da literatura com busca por artigos com os seguintes descritores transporte aéreo, geriatria e cuidados críticos. Percebemos a necessidade dos serviços de resgate e transporte aeromédico de voltarem sua atenção na criação de protocolos mais específicos para o transporte do idoso melhorando os critérios e percepções peculiares ao envelhecimento.