A esquizofrenia é um transtorno mental, heterogêneo e multifatorial, caracterizado por uma evolução crônica, sendo mais frequentemente em individuos do sexo masculino. Suas manifestações podem ficar aparentes pela primeira vez na infância e na adolescência. Embora diversos estudos estejam sendo realizados na área, a etiologia da esquizofrenia ainda não foi estabelecida, porém, sabe-se que a mesma se trata de uma patologia de carater multifatorial, pois, além de envolver
ABORDAGEM INTEGRADA EM SAÚDE 24 fatores genéticos, devido agentes de susceptibilidade para o desenvolvimento da doença, também está relacionada a fatores ambientais, tais como viroses, complicações na gravidez e privação nutricional no período pré-natal. Esse trabalho trata-se de uma pesquisa definida como revisão integrativa da literatura, tendo como finalidade reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente, contribuindo para o aprofundamento do
conhecimento do tema investigado, realizada por meio de analises de artigos, teses e monografias. Genes expressos em indivíduos com esquizofrenia estão compreendidos nos processos cerebrais, principais determinantes da forma como células do cérebro reagem a estímulos externos e impulsos nervosos de diversas partes cerebrais. Tais reações envolvem a modificação na densidade de espinhas
dendríticas na sinapse, o que resulta na redução da densidade sináptica, contudo, tais reações sinápticas são indispensáveis para a adaptação às mudanças e desenvolvimento da neuroplasticidade. Vale ressaltar a influência do componente ambiental, sendo a sequência de genomas parte do esquema determinante da esquizofrenia.