INTRODUÇÃO
Na prática clínica da psicanálise é possível observar os pacientes de funcionamento narcisista preocupados exageradamente com a imagem, a aparência e a perfeição. Para Holmes (2005), seu discurso consiste em exaltar suas próprias realizações, sua saúde, pessoas e relacionamentos importantes os quais cultiva quase sempre para compensar seu sentimento de insegurança e insignificância, com um misto de inferioridade não aparente, de modo que consegue “mascarar” esta situação utilizando sempre discursos pontuados na primeira pessoa. Na maioria das vezes essas pessoas sentem a necessidade de ser o centro das atenções; mas, curiosamente, esse perfil narcisista possui pouco interesse pela vida e pelas reações da plateia, tendo como foco e objeto central de atenção ele mesmo.