Introdução: No cenário contemporâneo as telas, que antes eram restritas à televisão, evoluíram para dispositivos móveis e portáteis, com isso, o acesso a esses dispositivos tornouse corriqueiro, inclusive para as crianças. Na primeira infância, que corresponde ao período do nascimento aos 6 anos completos, é o momento em que ocorrem conversões biológicas e psicossociais, que possibilitam o aprendizado nos domínios afetivo-social, domínios motores e desenvolvimento cognitivo, assim, o sistema nervoso central sofre constantes modificações, organização sináptica e mielinização, possibilitando o aprendizado de novos domínios. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos não sejam expostas a telas, enquanto crianças dos 2 a 5 anos tenham acesso limitado a no máximo uma hora por dia. Nesse período, crianças expostas ao uso excessivo de telas estão propensas ao atraso cognitivo, distúrbio de aprendizagem, déficit de atenção e diminuição da habilidade de regulação das próprias emoções. Objetivo: Descrever os impactos para a saúde e no desenvolvimento infantil causados pelo uso excessivo de telas na primeira infância.