INTRODUÇÃO: A úlcera péptica é a perda de integridade da mucosa e submucosa no estômago (úlcera gástrica) e duodeno (úlcera duodenal), resultante de um desequilíbrio nos mecanismos de defesa gastrointestinal. Embora sua incidência tenha reduzido nos últimos 20 a 30 anos, continua sendo uma comorbidade comum, com taxas anuais de 0,10% a 0,19% em diagnósticos médicos e de 0,03% a 0,17% em hospitalizações. Os principais fatores de risco incluem o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e a infecção por Helicobacter pylori. Os sintomas são dor epigástrica que melhora pós refeição e que piora a noite em úlceras duodenais e dor epigástrica pós-prandial, náusea e perda de peso em gástricas. Sinais como melena e hematêmese indicam complicações graves, como hemorragia digestiva alta e perfuração. A mortalidade em casos complicados, particularmente por perfuração, é alta, demandando um tratamento eficiente que previna complicações. OBJETIVOS: Analisar as opções terapêuticas disponíveis para o tratamento das úlceras pépticas.