Há grande variedade de fórmulas infantis para lactentes (FL) no mercado, com diferentes matérias-primas e composição nutricional diversa. As FL possuem composição nutricional dinâmica, contendo em média, de 40 à 45% das calorias na forma de carboidratos, 8 à 12% de proteínas e aproximadamente 50% na forma de lipídeos (IBSCH,2018).
São comercializadas: FL de fase 1 (ou de partida), as FL de fase 2 (ou de seguimento, FS) que são os objetos de estudo deste trabalho e também, FL destinadas a necessidades dietoterápicas específicas. A maior parte das FL do mercado são produzidas com leite de vaca, o qual tem o teor proteico atenuado, pois em sua forma integral, promove sobrecarga aos rins do lactente. As FL de fase 1 foram desenvolvidas para as necessidades nutricionais de crianças saudáveis até o sexto mês de vida, enquanto que as FL de fase 2 são indicadas para o segundo semestre de vida e primeira infância, com maior conteúdo de ferro em relação às de fase 1. (IBSCH, 2018).
Por possuírem ampla diversidade no mercado, é de grande importância, avaliar se a composição, a rotulagem e as formas de divulgação das FL de partida e de segmento são coerentes com as legislações vigentes a respeito das mesmas (Resolução da Diretoria Colegiada- RDC nº 43/2011 e RDC nº 44/2011) e com a nutrição adequada e saudável do lactente, além de não induzir o consumidor ao erro (EPIFANIO, 2017).
Sendo assim, para evitar veiculação inapropriada da rotulagem de produtos que atingem um público de saúde frágil como os lactentes, como as FL de partida e as FS, deve-se monitorar periodicamente os aspectos anteriormente citados (TOMA, 1997). Logo, o objetivo deste, foi a análise desses produtos comercializadas virtualmente, de acordo com os requisitos exigidos pelas legislações já citadas.