A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma doença provocada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) que mostra uma diversidades de defeitos imunológicos, dos quais o mais violento consiste na perda completa da imunidade celular (ALMEIDA et al. 2011).
Segundo o ministério da saúde do Brasil o primeiro caso de AIDS foi registrado clinicamente em São Paulo, em 1982. No início, a epidemia alcançou principalmente os usuários de drogas injetáveis, Gays e indivíduos que tinham recebido transfusão de sangue e de hemoderivados contaminados. Entretanto, na década 90 verificou se que a epidemia assumiu outro diagnóstico clínicoepidemiológico. Todavia, a transmissão heterossexual passou a ser principal via de propagação do HIV.
O combate à AIDS só se mostra eficaz quando são consideradas as características da disseminação dos casos pelo território nacional, ou seja, sua característica epidemiológica, o agrave da doença, ponto de partida para prevenção, o combate e a erradicação da doença (VILLELA, 2018).
Nesse contexto, o estado do Maranhão apresenta grande ampliação territorial, mínimo índice de Desenvolvimento Humano e desigualdade sociais, econômicas e geográfica que podem induzir essa distribuição espacial e temporal dos casos de AIDS no estado (Sousa et al. 2021).
Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi descrever diagnóstico clínico-epidemiológico da distribuição da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) no estado do Maranhão no período de 2016 a 2020.