O cuidado com a pessoa idosa demanda uma atenção eficaz ao levar em consideração as diversas dimensões individuais, pois estão envolvidos todos os seus aspectos biopsicossociais. Com o processo de transição demográfica intenso, o Brasil vivenciou mudanças significativas na redução das taxas de morbimortalidade devido aos grandes avanços tecnológicos e na saúde. O que favoreceu para o processo do envelhecimento populacional gerando impactos econômicos e sociais, havendo a necessidade de criar políticas públicas a fim de estabelecer assistência necessária e adequada aos idosos nessa nova fase (SOUZA et al., 2021).
Por sua vez, com o aumento da expectativa de vida vem consigo a longevidade e como bônus, viver mais. No entanto, o impacto da pandemia na longevidade influenciou negativamente no envelhecimento ativo, tornando-os mais dependentes e impedindo os de exercitarem sua autonomia, além de se afastarem da vida social com amigos e familiares (KALACHE et al., 2020). Nesse sentido, os desafios para esse segmento populacional perpassam em vários aspectos como, o suporte familiar, integração social, independência econômica e autonomia, buscando analisar o grau de dependência do idoso oferecendo uma exitosa avaliação da funcionalidade do mesmo e possíveis resoluções (VEIGA et al., 2016).
Diante do contexto atual supracitado, vale ressaltar que a pandemia da COVID-19 gerou impactos desafiadores referentes à saúde do idoso, os quais estão entre a população de risco que mais são propensos a desenvolverem alteraço?es psicofisiológicas, o que desencadeia graves doenças, podendo colocar os senis em ameaça à vida e assim, afetar sua qualidade de vida e bem-estar (GALISA et al., 2020).
Dado ao exposto, o objetivo do estudo é relatar e descrever a experiência da Avaliação Multidimensional em saúde junto à pessoa idosa em vivência da pandemia da COVID-19 nas práticas de formação profissional em Enfermagem.