Introdução: Até que ponto à tecnologia é produtiva e aceitável? Já advertia o filósofo, Paul Valéry, “Pode a mente humana dominar o que a mente humana criou?”. A utilização excessiva e de forma problemática das Tecnologias da Informação e Comunicação (TI ´s), vêm sendo estudada com o intuito de identificar possíveis efeitos causados pela “Nomofobia”, que é uma fobia causada pela angústia e desconforto, resultado da incapacidade de obter acesso às comunicações por meio de aparelhos tecnológicos como smartphones, computadores, tablets e outros. Objetivo: O estudo se propôs a identificar e compreender de que modo o uso desenfreado de tecnologias, pode causar dependências, e de que forma prejudica os vínculos e a vida social dos adolescentes. Metodologia: A pesquisa contou com a aplicação do método qualitativo e de uma revisão sistemática da literatura, nas plataformas de dados SciELO, Pepsic e Google Acadêmico, por meio dos descritores: Nomofobia, Tecnologias da informação e comunicação, Tecnologia e adolescência, Saúde dos adolescentes. Compreendendo publicações desenvolvidas entre 2017 e 2021, sendo cinco artigos escolhidos, analisados pelo viés da análise de conteúdo e pelo Construcionismo Social enquanto referencial teórico-metodológico. Resultados: Perante os dados analisados foi possível descrever o quão as “adolescências” possuem a possibilidade de ter e/ou desenvolver a “Nomofobia” pela realidade de dependência apresentada. O uso excessivo do telefone e demais aparelhos eletrônicos é um problema emergente da era moderna, devido a não possuírem autocontrole do tempo gasto na utilização dos meios tecnológicos, sendo um risco à saúde mental, e ao possível desenvolvimento de problemas corporais e comportamentais. O uso exagerado tem relação ao aumento da ansiedade, angústia, nervosismo, depressão, estresse e desconforto. Além da evasão de realidade e criação de vícios comportamentais. Considerações Finais: Por fim, é necessário a compreensão dos pais e adolescentes sobre o uso excessivo da tecnologia, sendo de suma importância a criação de políticas de conscientização para os riscos patológicos que podem ser desenvolvidos, além de incentivos sociais, com ênfase na saúde dos adolescentes e no quão importante é o desenvolvimento social e a criação de vínculos com os demais jovens.