Introdução: Na pandemia da Covid-19, os cirurgiões-dentistas foram classificados como categoria profissional de alto risco à infecção e transmissão de SARS-Cov2, devido à proximidade da face do paciente bem como pela realização frequente de procedimentos geradores de aerossóis. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo destacar, principalmente para o público da saúde, informações sobre as possíveis rotas de transmissão no atendimento odontológico. Metodologia: Foram realizadas buscas bibliográficas de artigos científicos publicados e indexados nas bases de dados Scielo, PubMed e LILACS, além de notas técnicas do Ministério da Saúde, no período de 2020 à 2021, onde foram selecinados 08 estudos e 02 notas técnicas, utilizando os seguintes descritores: coronavirus, Covid-19, odontologia, infecção. Resultados: Os resultados demonstram um alto risco de infecção do profissional ao se desparamentar, o que reforça a necessidade de estratégias eficazes de remoção dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e do treinamento contínuo do cirurgião-dentista e técnicos/auxiliares de saúde bucal para execução desta atividade. Conclusões: Em virtude disso, o cirurgião dentista precisou se adaptar, reforçando as medidas de biossegurança necessárias, em virtude do grande risco de contaminação e, evitar a transmissão entre pacientes e profissionais, além da correta utilização correta dos EPIs para evitar a contaminação do vírus SARV-CoV-2.