Introdução: A COVID-19 é causada pelo vírus SARS-CoV-2, que pode evoluir para uma Síndrome Respiratória Aguda Grave, onde o paciente apresenta desconforto respiratório, dispneia, e saturação de O2 abaixo de 95%. Os sintomas característicos que acometem a maioria dos pacientes são febre, cansaço, tosse seca, perda de olfato e paladar, dor de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, mialgia, febre, náuseas ou vômito. Objetivo: A pesquisa tem como objetivo descrever o perfil clínico e epidemiológico da COVID-19 durante a pandemia no Estado do Pará. Metodologia: Foram utilizados dados de boletins que a Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), organizados em planilhas de Microsoft Excel™, sendo realizada uma análise descritiva simples. Resultados: Registrou-se 603.677 casos confirmados, e 16.839 óbitos no Estado do Pará no dia 19 de novembro de 2021, onde o município de Belém tem teve a maior concentração de casos confirmados, com 17,72%, em seguida por Parauapebas com 9,09%. Os métodos mais utilizados para confirmação de casos são os testes-rápidos, totalizando 63,88%. Do total de casos (603.677), 20.513 são profissionais de saúde. A raça parda foi a mais prevalente com 57,62%. As mulheres são mais acometidas com o vírus, sendo 53,5% dos casos, e a faixa etária mais evidente para os casos confirmados de 30 a 39 anos. Em relação ao óbito, 59,1% são homens, onde a faixa etária mais evidente é de 70 a 79 anos. A comorbidade mais comum é a cardiopatia com 3,44% seguido de diabetes com 2,64%. Considerações finais: Após a análise, observou-se um número relevante de casos confirmados, trazendo em questão problemas de saúde pública que enfrentamos diante da pandemia. Sabendo que a faixa etária acometida é a de idade reprodutiva, é necessária uma investigação desses casos para avaliar quais intervenções podem ser aplicadas. Então, é essencial a vigilância dos casos, e as medidas sanitárias devem ser fiscalizadas rigorosamente para a redução da transmissão da COVID-19.