Introdução: A sífilis congênita é uma uma doença infecto-contagiosa de etiologia bacteriana causada pelo Treponema Pallidum que é transmitido por via sexual e placentária. Na transmissão vertical, a bactéria circulante no sangue materno atravessa a placenta e atinge a corrente sanguínea do feto, podendo causar desde malformações neurológicas e ósseas a nascimentos prematuros e de natimortos. Durante o pré-natal é realizado testes sorológicos para atestar a presença da sífilis. Todavia, durante a pandemia houve aumento no número de casos de sífilis congênita devido a muitas grávidas não comparecem aos postos pelo medo de se infectar com o Coronavírus. A sífilis congênita pode manifestar seus sintomas antes dos 2 anos, em recém-nascidos e lactentes, classificando-se como precoce, ou após os 2 anos, na fase pré-escolar e escolar, como a forma tardia. O tratamento indicado é a antibioticoterapia disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Avaliar em números absolutos o aumento dos casos de sífilis congênita durante a pandemia.