Tendo em vista o caráter preventivo previsto na atuação do Médico de Família e Comunidade, é parte integrante da rotina a abordagem da contracepção na assistência à saúde da mulher, embora o planejamento reprodutivo continue sendo um desafio no Brasil. O número de gestações indesejadas chega a 62%¹, fator esse que aumenta os riscos obstétricos, com subsequente aumento na mortalidade materna e que perpetuam um ciclo de risco social. Os esforços governamentais mantêm-se em diminuir os números de mortalidade materna, que em 2022 chegou a uma razão de 57,7 mortes a cada 100.000 nascidos vivos no Brasil².