Introdução: Os transtornos mentais estão entre as principais causas de morbidade e incapacidade no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), eles afetam de 5 a 25% da população adulta e, segundo estimativas do Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 23 milhões de pessoas necessitam de atendimento em saúde mental e pelo menos 5 milhões de brasileiros sofrem com transtornos mentais. Assim, o Estado possui altos gastos com as emergências psiquiátricas e com a manutenção dos pacientes cronicamente. Objetivos: Comparar os gastos com serviços hospitalares (SH) referentes aos transtornos de humor (TH) entre Goiás e Brasil. Metodologia: Estudo analítico, observacional, longitudinal e retrospectivo. Os dados foram obtidos no DATASUS e são referentes ao valor dos SH por TH no ano de 2019, estratificando-se segundo a faixa etária (FE) e o estado de Goiás foi selecionado. Os gastos foram calculados em porcentagem e comparados. Resultados: Goiás representou 8,1% dos gastos em SH no país, sendo as FE com maiores gastos a de 40-49 anos (23,7%), 30-39 anos (22,6%), 50 a 59 anos (21,3%), e 20-29 anos (21%). Esses dados são similares aos nacionais, os quais possuam a mesma prevalência por FE, destacando-se também o pico entre 40-49 anos. Obteve-se que as FE mais extremas, idosos e crianças, possuam menores porcentagens de gastos com TH. Conclusão: Torna-se evidente que as FE pelas quais o Brasil tem o maior gasto são as mesmas que Goiás. Assim, a FE de 40-49 anos é a que mais precisa dos serviços relacionados aos TH