Em 3 de maio de 2006, pela portaria N° 971 do Ministério da Saúde, foi aprovada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso o governo tentou inserir nas comunidades maneiras de prevenir e tratar estados biopsicossociais, de modo a aumentar usuários do SUS, sendo a fitoterapia, uma das práticas aplicadas (LIMA – SARAIVA, et al., 2015). Especificamente no que se refere às plantas medicinais, a grande extensão territorial do país, sua grande biodiversidade e o conhecimento sobre estas plantas, oriundas de três matrizes étnicas formadoras da sociedade brasileira (indígena, africana e europeia), além da riqueza cultural, contrapõem-se à pouca disponibilidade do setor primário da saúde a aderir à fitoterapia (ANTONIO, et al., 2014).