O contraceptivo oral, na atualidade, é um dos métodos mais utilizados para prevenir a ocorrência de uma gravidez indesejada. Por volta do século XX, período no qual foi criado, o anticoncepcional era indicado somente em casos de pacientes com distúrbios no ciclo menstrual e, apenas no ano de 1960, passou a ser prescrito com finalidade contraceptiva. Por um lado, o seu uso está relacionado a benefícios, como a diminuição da suscetibilidade a casos de endometriose, câncer e cistos ovarianos. Já por outra perspectiva, o anticoncepcional pode desencadear inúmeros malefícios à saúde feminina, a exemplo do aumento do risco de doenças cardiovasculares e, principalmente, da trombose (FERREIRA et al, 2019).