Sabe-se que o consumo de pornografia tem alimentado uma indústria multimilionária e, atualmente, alcança quaisquer grupos que dispõem acesso à internet. É veiculada de forma gratuita e representa oferta em massa de conteúdos, onde se observa predominantemente o uso da figura feminina, inserida em um panorama em que é fornecido aos seus consumidores um prazer transgressor. Assim, a mulher na pornografia tem sido apresentada desempenhando papéis em que há um distanciamento da realidade, onde é subjugada e está à mercê das mais diversas formas de violência (BRIDGES et al., 2010)