Na atualidade, o planejamento familiar emerge como um tema de extrema importância para a saúde pública, especialmente em comunidades onde as mulheres frequentemente enfrentam desafios em relação ao número elevado de filhos. O acesso inadequado a serviços de saúde, a falta de informações e as limitações socioculturais dificultam a autonomia das mulheres na tomada de decisões reprodutivas, o que pode levar a gravidezes não planejadas e a sobrecarga familiar (REIS, 2021). Apesar dos esforços para ampliar a oferta de métodos contraceptivos e promover a educação em saúde reprodutiva, muitas mulheres ainda se sentem desamparadas ao lidar com os profissionais de saúde, sobretudo devido à ausência de estratégias que levem em conta suas realidades socioeconômicas e suas condições de vida.