Introdução: No Brasil, o câncer representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Nos últimos anos, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Todavia, a realidade enfrentada nas diversas regiões do país são díspares, em teoria espera-se que a maioria dos indivíduos acometidos terá boa qualidade de vida após o tratamento correto, o que na prática não vem se consolidando. Objetivo: O objetivo deste estudo se centra em descrever a experiência, enquanto participante de uma roda de conversa online sobre a realidade do câncer infantojuvenil no estado Amapá. Metodologia: Estudo descritivo de cunho qualitativo do tipo relato de experiência, vivenciado por participantes de uma roda de conversa online, promovida pelo Programa de Educação Tutorial - PET/Enfermagem da Universidade Federal do Amapá no dia 23 de fevereiro de 2022. Resultados: A experiência possibilitou o conhecimento e familiaridade acerca do câncer enquanto patologia, além de um aprofundamento sobre o mesmo em crianças. No que se relaciona ao estado do Amapá, esta realidade infelizmente impacta uma certa parte da população infanto juvenil. Em decorrência do estado não possuir estrutura para o diagnóstico clínico, a maior parte dos acometidos, precisa migrar para outros locais do país em busca de diagnóstico e tratamento, o que confere a essas pessoas uma grande dificuldade, muita das vezes por motivos financeiros, acarretando dessa forma, em uma taxa de mortalidade maior na região Norte. Considerações finais: Conclui se, então, que essa modalidade de ensino garantiu aprimoramento e educação em saúde dos discentes que compõem o grupo PET Enfermagem sobre a realidade do câncer infantojuvenil no estado, bem como dos demais membros da comunidade acadêmica, evidenciando fatores que auxiliam no diagnóstico precoce e orientação terapêutica, em face das estimativas de incidência anual de câncer infantil no Estado do Amapá. Outrossim, compreende-se que a otimização das competências requeridas para assistência, são executadas mediante mecanismos facilitadores de ensino, os quais viabilizam suporte psicossocial e corroboram na coleta de dados que expressam os fatores de risco que implicam na falta de diagnóstico precoce e de acesso a tratamento especializado.