Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2016), pesquisas demonstram que, dentre os nascidos-vivos, aproximadamente, 15 milhões deles nasceram prematuros. No Brasil, essas elevações nas estatísticas firmam um importante problema de saúde e um alto percentual na morbimortalidade neonatal. Diante destes dados, o Método Canguru vem de encontro com a Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido (RN) de Baixo Peso, visando tornar mais humano e qualificado o cuidado com o prematuro (BRASIL, 2013). Segundo dados da Portaria GM/MS nº 1.683, de 12 de julho de 2007, esse método possibilita vários benefícios as famílias que vivenciam o nascimento de um filho prematuro, como por exemplo, a redução do tempo de internação e a separação entre pais e filho, fortalecimento de vínculo dos mesmos, controle térmico adequado; reduções nos riscos de infecção hospitalar, como também de estresse e dor entre os envolvidos, diminuição de dificuldades no aleitamento materno, entre outros. O Método Canguru torna-se extremamente importante, pois possibilita ainda que os pais se tornem mais confiantes e protagonistas acerca do cuidado do próprio filho no ambiente intra-hospitalar e pós-alta, diminuindo as chances de uma reinternação. Apesar de esse Método ser primeiramente utilizado pelas mães, vem sendo cada vez mais discutido a participação do pai durante a prática. Desta forma, são colhidos proveitosos resultados tanto no desenvolvimento do RN prematuro após o nascimento, quanto aos pais que se tornam mais presentes, empenhados e vinculados ao cuidado com o filho.