Também conhecida como febre dos pântanos, a Anemia Infecciosa Equina (AIE) afeta equinos, mulas e burros em diversos países. A doença é transmitida de forma mecânica por insetos hematófagos, de forma iatrogênica ou através de contato direto com o sangue de animais portadores. Foi realizado estudo descritivo dos casos notificados de AIE no Brasil, entre 2014-2019, utilizando-se a contagem efetiva do rebanho nacional dividido regionalmente. Neste período foram notificados 38.553 casos de AIE em todas as regiões no país, a média da prevalência no período descrito foi de 11,3 casos a cada 10 mil animais. Apesar da redução da prevalência nos últimos anos a Anemia Infeciosa Equina continua sendo a doença infectocontagiosa mais importante para equídeos por ser persistente e não possuir tratamento, sua disseminação causa prejuízos para toda a cadeia produtiva do cavalo.