O Brasil apresenta uma constante taxa de mortalidade causada por doenças infecciosas e parasitárias, segundo Souza HP, et. al. (2020). A região nordeste, por sua vez, destaca-se pelos elevados índices de óbitos em decorrência da Doença de Chagas (CORREIA, et al. 2021). Essa doença é causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, que pode ser encontrado nas fezes de insetos da subfamília Triatominae, popularmente conhecido como Barbeiro. Sua transmissão ocorre por contato direto com o protozoário, por meio de transfusão sanguínea, consumo de alimentos ou água contaminados pelas fezes do animal, por transmissão vertical e até mesmo em casos de transplante de órgãos. Existem casos assintomáticos durante a fase aguda, o que dificulta o diagnóstico e pode levar a pessoa a evoluir para a fase crônica, em que há a ocorrência de problemas cardíacos e/ou digestivos que podem levar à morte em casos mais graves (ORTIZ, et al. 2019). Por isso, objetiva-se analisar o perfil epidemiológico dos óbitos ocasionados pela Doença de Chagas na região Nordeste no período de 2010 a 2019.