A OMS define “m-Health” como práticas médicas e de saúde pública dependentes de dispositivos móveis, especialmente os smartphones. Há grande esperança que este tipo de tecnologia irá traçar um novo cenário para as condutas de promoção de saúde. A escassez de estudos na literatura sobre a interface usuário e aplicativos relacionados à saúde dificulta compreender com acurácia esta relação. Principal objetivo desse trabalho é verificar a frequência de utilização de aplicativos relacionados a promoção da saúde pela população entrevistada e correlacionar a praticidade do método com a adesão do paciente com doença pulmonar crônica. O estudo é uma análise transversal, quantitativa. A amostra constituiu-se 47 pacientes do Hospital Regional da Asa Norte que preencheram um questionário composto por questões objetivas e incluiu perguntas relativas ao perfil dos entrevistados (idade, gênero, frequência de utilização de smartphone, quantidade de aplicativos relacionados a saúde que utiliza e adesão ao uso do celular para monitorar suas patologias). Os resultados apontaram o grande potencial de expansão e uso que os aplicativos relacionados à saúde podem ter, uma vez que a maioria das entrevistas possuem smartphones, acreditam nas melhorias na saúde trazidas pelos avanços tecnológicos e confiam em tecnologias móveis para desempenhar funções relacionadas ao cuidado em saúde. Os entrevistados acreditam no potencial de promoção de saúde de novas tecnologias como os M-Health apps, mas que ainda não as adotaram Supõe-se que algumas barreiras se impõem para que haja uma expansão da utilização dos apps, sendo necessário novas pesquisas sobre esses fatores.