Introdução: Este estudo trata do ensino remoto na pandemia e os efeitos provocados na saúde do professor, tema escolhido pela pesquisadora, de acordo com as dificuldades e expectativas vivenciadas durante o ensino remoto. O mundo sofre desde o final de 2019 com a pandemia do novo coronavírus que mudou a rotina das pessoas. As aulas foram transpostas do modelo presencial para o remoto, com aulas online através de plataformas digitais. Com isso, o trabalho do professor foi intensificado trazendo consequências para sua saúde. Objetivo: o presente estudo tem por finalidade analisar as consequências do ensino remoto na saúde do professor devido a pandemia de coronavírus. Metodologia: estudo de síntese, através de uma revisão de literatura de estudos nacionais publicados em 2020 e 2021, anos de implantação e desenvolvimento do ensino remoto, nas bases de dados BVS, SciELO e CAPES, encontradas 4 publicações. Resultados: pôde-se observar que todos os estudos ressaltam o professor inserido em um ambiente favorável ao adoecimento mental pelos impactos da COVID-19, coexistem os efeitos do isolamento social, que restringem as atividades sociais e de laser, considerados potenciais fatores de risco à saúde mental. Junto a isso existe a exploração do trabalho, uma vez que passou a fazer parte de todo o cotidiano do professor, levando à exaustão. Ficou evidente também a questão de gênero, uma vez que as mulheres têm enfrentado a rotina de jornadas exaustivas. Considerações finais: Percebeu-se que ainda há muito o que ser pesquisado e que a partir desses estudos sejam propostas estratégias de intervenção na saúde dos professores em ensino remoto, proporcionando uma melhor qualidade de trabalho e de vida, articulando as exigências profissionais no contexto da pandemia com a saúde mental e medidas de prevenção e vigilância sobre o trabalho e a saúde do professor.