Introdução: O processo de construção das políticas públicas de Saúde do Trabalhador é histórico e provém das lutas constantes da população que necessita dos serviços e dos profissionais. Este processo aflorou na década de 70 com o movimento da reforma sanitária, retomado com a Constituição de 1988, e efetivado com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir daí um conjunto de leis, normas, regulamentos foram publicadas. A atual política de Saúde do Trabalhador tem ações incipientes, não se constatando a obrigatoriedade da presença do dentista na sua equipe de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), e por isto não contempla o princípio da integralidade. Metologia: Constituiu-se em uma busca não exaustiva na literatura, utilizando-se material constituído de artigos científicos, e publicações oficiais onde foi possível extrair as informações a respeito do tema. Banco de dados de pesquisa: Scielo e Biblioteca Virtual de Saúde. Resultado: As politicas públicas de odontologia na saúde do trabalhador são designadas à melhoria da saúde bucal, afinal, seus efeitos e influências em relação à produtividade e diagnostico precoce apresentam manifestações orais de doenças ocupacionais. A política de saúde em Odontologia do Trabalho (OT) é relativamente recente, mesmo com o reconhecimento da especialidade pelo Conselho Federal de Odontologia em 2002 e a inclusão da OT no Código Brasileiro de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho, o que é conhecido atualmente como saúde do trabalhador frente a resposta aos diversos movimentos sociais que auxiliaram a integrar-se o direito universal à saúde pública, o que possibilita a atuação multiprofissional. Conclusão: A revisão de literatura expõe a necessidade de melhorar a proteção ao trabalhador contra quaisquer riscos à sua saúde bucal, além de demonstrar a importância da inserção do Cirurgião - Dentista nas equipes multiprofissionais dos CEREST, RENAST E SST.