Introdução: O exercício de atividades físicas e cognitivas é essencial para manter a saúde e a qualidade de vida de qualquer indivíduo, especialmente quando se refere à população idosa. Durante a denominada terceira idade, observa-se uma tendência natural a um enfraquecimento do organismo de forma geral. Contudo, uma rotina ativa pode retardar esse processo e oferecer uma boa qualidade de vida a esse público. Nesse ínterim, os acadêmicos de Medicina do primeiro período da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), sob a tutela das professoras da matéria de Saúde Coletiva 1, realizaram atividades com grupos de idosos na cidade de Manaus. Objetivo: Apresentar as contribuições proporcionadas pelas práticas integrativas realizadas sob a perspectiva dos estudantes. Metodologia: Foram realizados encontros, um dia por semana, de abril a junho de 2019, nos quais os estudantes de Medicina tiveram a oportunidade de interagir e desenvolver dinâmicas com o grupo Nova Vida e com os frequentadores do núcleo Tereza Tupinambá. Resultados: Pela análise de diversos estudos, é indubitável que sintomas depressivos crescem em proporção direta à idade e isso foi claramente percebido nos idosos com os quais os estudantes trabalharam. Todavia, com as ações realizadas e o apoio emocional fornecido pelos acadêmicos, a melhora no semblante dos beneficiados foi evidente. Além disso, essa experiência proporcionou uma ampliação da forma como os acadêmicos viam a população idosa, tornando as suas dores e necessidades algo muito mais compreensível, propiciando melhores atendimentos a essa população no futuro, afinal o primeiro passo para o processo de cura é a compreensão. Considerações finais: Portanto, a prática de atividades integrativas com a população idosa contribuiu para a promoção da saúde no público da terceira idade, além de ter proporcionado uma expansão na visão de mundo dos acadêmicos de Medicina.