Introdução: Dentre os desafios mais difíceis que os profissionais de Saúde estão enfrentando durante a pandemia pelo COVID -19, um deles está sendo cada vez mais difícil de contrapor: o de evitar a contaminação pelo vírus em um ambiente hospitalar altamente insalubre. Muitas vezes a contaminação ocorre devido a permanência dos profissionais por um extenso tempo ao lado de pacientes contaminados, como no caso dos enfermeiros e técnicos de enfermagem. Estes, tornam-se na “linha de frente” à esta doença um dos mais susceptíveis alvos a contaminação pelo vírus, e muitas vezes não estão inseridos em políticas de preservação e manutenção da saúde laboral. Ressalta-se durante a pandemia a importância deste profissional de saúde: liderar e desenvolver cuidados diretamente ao paciente, inserindo técnicas que necessitam de conhecimentos científicos e que geram uma melhor tomada de decisão. Objetivo: Apresentar índices de contaminação por COVID-19 entre profissionais de enfermagem, no intuito de gerar conscientização. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, observacional com abordagem, quantitativa e transversal do tipo relato de experiência, realizado em três unidades de terapia intensiva de adulto no Hospital Universitário de Uberlândia-MG, a coleta de dados ocorreu por meio do método observacional, com auxílio de um diário de campo. Resultados: Obteve-se no período que vai de abril de 2020 à março de 2021 um percentual de 63% de contaminação pelos profissionais de enfermagem da referida instituição. Conclusão: Foi possível constatar que apesar do empenho realizado pelos profissionais para realizar um trabalho eficaz mediante à um evento desconhecido na saúde, eles estão ficando muito expostos e susceptíveis ao contágio pela doença, logo precisa-se modificar protocolos, investir em mais treinamentos e também em EPIs, afim de assegurar menos riscos à toda equipe de enfermagem.