Introdução: Atualmente os antibióticos tem se tornado uma prática muito comum no tratamento de infecções bacterianas. Dentre os antibióticos a amoxicilina e o ácido clavulânico se tornaram os principais agentes de risco associado a quadros de lesão hepática. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo abordar os efeitos adversos na administração irracional de alguns antibióticos apresentando casos de lesão hepática induzida pela interação medicamentosa de alguns antibióticos. Metodologia: Este estudo foi realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica entre março e agosto de 2020 sobre a lesão hepática induzida por medicamentos nos bancos de dados cientifico MEDLINE, SciELO, PubMed, nas línguas portuguesa e inglesa. Resultados: A hepatite medicamentosa, é uma inflamação causada no fígado associado pelo uso de anti-inflamatórios. Num estudo realizado na Espanha foram analisados 461 casos num período de 10 anos verificou-se que a amoxicilina e o clavulanato foram os medicamentos mais envolvido nos casos de lesão hepática cerca de 59/461 casos, 12,8%. Além disso, quando administrados em doses prolongadas o fármaco sofre metabolismo hepático de primeira passagem, causando diminuição na disponibilidade plasmática na ligação com as proteínas da (CYP) P450. Levando a diminuição do fluxo sanguíneo do fármaco até a circulação sistêmica. Estas substâncias podem se acumular sendo necessário nestes casos ajustar as doses terapêuticas no paciente para evitar a toxicidade do fármaco no organismo. Conclusão: Diante desse caso é necessário que o profissional realize uma avaliação cuidadosa na aplicação das doses a serem realizada, fazendo o monitoramento constante da resposta observada do fármaco, diante das análises adversas que o medicamento pode apresentar no metabolismo do paciente. Para que o mesmo possa evitar possíveis intoxicações ou a falta da atividade terapêutica desejada no controle da administração das doses.