Introdução: A Doença de Ménétrier é uma gastroenteropatia com hiperplasia epitelial, hipertrofia mucosa e perda da albumina, além de ser considerada como um fator de risco para neoplasia gástrica. O quadro clínico na infância geralmente possui uma duração autolimitada, enquanto que nos adultos há um maior risco de prognóstico reservado. O tratamento é direcionado para a causa base e o quadro clínico. Uma das medidas abordadas no tratamento é a dieta hiperproteica com baixo teor de gorduras devido à hipoalbuminemia. Objetivos: Construir uma revisão integrativa de literatura, analisando as terapêuticas empregadas para o tratamento da Doença de Ménétrier, com base em análise de artigos científicos sobre o tema. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa nos bancos de dados MEDLINE e SciELO com os descritores “gastrectomia”, “gastroenteropatia” e “terapêutica”, entre os anos de 2018 e 2021, em língua portuguesa e inglesa. Resultados: No que se refere ao tratamento medicamentoso, uma opção utilizada era a Ranitidina, mas houve a sua suspensão, em 2020, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), por conter níveis elevados de N-nitrosodimetilamina (NDMA), que pode aumentar a predisposição às neoplasias. No que tange às classes utilizadas, o inibidor da bomba de prótons (Omeprazol) e o análogo da somatostatina (Octreotida) auxiliam na redução da secreção gástrica e da perda proteica. Nos casos de citomegalovirose, o Ganciclovir é uma opção, principalmente se o curso da doença tiver uma duração prolongada. Ademais, o tratamento cirúrgico diz respeito à gastrectomia (subtotal ou total), que pode ter a sua utilização em casos mais graves e com pior prognóstico. Considerações Finais: A Doença de Ménétrier necessita de maiores estudos sobre outras terapias que possam ser eficazes, proporcionando melhoria no seu prognóstico.