Introdução: A resiliência é a capacidade que os indivíduos possuem para enfrentar, vencer e ser fortalecido diante de experiências adversas ao longo da vida. Sabe-se que a resiliência não é um dom inato, ela é entendida como uma competência pessoal e social que pode ser aprendida, promovida e desenvolvida nas pessoas e em estabelecimentos organizacionais. Considerando que os profissionais de saúde são mais expostos a riscos psicossociais, como, estresse, ansiedade e sofrimento, este relacionado principalmente ao processo de luto, uma vez que a morte está presente de forma constante no seu contexto profissional. Objetivo: Entender a resiliência como um aliado no processo de luto aos profissionais de saúde em suas vivências de morte. Metodologia: O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa e de objetivo exploratório. A busca científica foi realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e na Biblioteca Eletrônica Científica Online-Scielo, utilizando os descritores “dor”, “morte” e “equipe de saúde”, com o uso do operador booleano “AND”, selecionando apenas os artigos completos disponíveis e dos últimos 7 anos. Resultados: Foram selecionados 2 dos 292 encontrados na BVS e apenas um no Scielo foi identificado. A partir do estudo realizado, é indiscutível o papel protagonista da resiliência no processo de luto, já que a dor é inevitável, mas suas repercussões negativas na vida do sujeito devem ser evitadas. A frustação, raiva e sensação de impotência são sentimentos comuns em situações de perda dos pacientes entre os profissionais de saúde, implicando no esgotamento físico e mental deste sujeito. Assim, a resiliência associada a espiritualidade fortalece a relação de confiança do profissional com suas habilidades. Conclusão: Dessa maneira, a resiliência torna-se necessária para que os profissionais de saúde possam manter a empatia e o positivismo, diante de vivências de morte e luto.