Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença cardiovascular e de caráter crônico, atualmente considerada uma das principais causas de óbitos e problema de saúde pública no mundo. A HAS possui uma condição clínica multifatorial, como sobrepeso, genética, estresse, ansiedade, entre outros. Sendo assim, uma pressão arterial caracterizada por níveis acima de 140mmHg (sístole) e 90mmHg (diástole), configuram uma propensão às alterações funcionais de órgãos como coração e rins. O controle da doença é caracterizado por mudanças no estilo de vida e terapia medicamentosa, contudo a não adesão medicamentosa ainda é um fator que precisa ser bastante discutido, pois culmina em barreiras no processo de tratamento. Objetivos: Descrever o papel do enfermeiro na promoção da adesão medicamentosa em indivíduos hipertensos. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura, no qual foram lidos 17 artigos científicos, destes 10 foram selecionados, tendo como critério de inclusão a abordagem do papel da enfermagem na adesão medicamentosa de pacientes com HAS, mediante consulta nas seguintes bases de dados: SCIELO, PUBMED e LILACS. Resultados: Deste modo, promover a adesão medicamentosa é de extrema importância, mediante o tratamento medicamentoso, através de campanhas e ações educativas, buscando orientar o paciente e sua rede de apoio sobre mudanças de estilo de vida. Por isso, o profissional enfermeiro assume uma corresponsabilidade nas práticas do cuidado, na promoção e proteção à saúde, pois possui conhecimento científico e competência para gerir e intervir na condução da terapia. Conclusão: Diante do exposto e conhecimento científico adquirido, conclui-se que as ações educativas prestadas pela enfermagem aos indivíduos com hipertensão, evidenciam a importância da adesão medicamentosa, melhor aceitação da sua condição e rotina de forma positiva, proporcionando a busca por mudanças de hábito e melhor qualidade de vida.