Introdução: O Papillomavírus Humano (HPV) causa uma doença sexualmente transmissível considerada atualmente, um problema de saúde pública que afeta milhares de homens e mulheres no mundo. Porém, é nas mulheres que ele se mais torna letal, sendo responsável pela incidência de câncer de colo de útero. Apesar de haver vários tipos de papilomavírus somente quatro deles são conhecidos como sendo os principais responsáveis pelas lesões verrucosas que surgem na região bucal e genital (HPV-6 e HPV-11) e pelo surgimento de câncer de colo uterino (HPV-16 e HPV-18). A mulher quando acometida na gravidez pode ter um agravamento devido às alterações hormonais e imunológicas que ocorrem neste período. Objetivos: realizar uma revisão da literatura sobre HPV durante a gravidez. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada por buscas nas bases de dados Pubmed, Lilacs e Biblioteca Virtual em Saúde. Os critérios de inclusão foram: artigos completos publicados no idioma inglês utilizando os descritores: pregnant women; papillomaviridae; e sexually transmitted diseases, no período de 2000 a 2020. Resultados: Foram encontradas 16 publicações, mas apenas 9 se encontravam no escopo desejado. A grande maioria cita pacientes que se encontravam no continente africano (6 publicações). Durante a gravidez pode ocorrer a transmissão materno infantil chamada de papilomatose da laringe, doença rara. A maioria dos bebês eliminam o vírus em um curto espaço de tempo. Comprovou-se também que além da grávida ser mais susceptível, há aumento na frequência de lesões HPV-induzidas devido às alterações fisiológicas que ocorrem na gravidez. O tratamento é realizado com remoções das verrugas por meio de eletrocauterização, criocauterização, laser de CO2 e métodos cirúrgicos. Conclusão: é importante a realização do prénatal para o diagnóstico desta doença, visto que o HPV causa grandes transformações na vida das mulheres acometidas e traz repercussões tanto no meio familiar quanto no meio social.