Introdução: Chlamydia trachomatis é uma das bacterianas que mais causam infecções sexualmente transmissíveis. Apesar de infectar ambos os sexos, apresenta consequências mais graves para mulheres, com manifestações como: salpingite, cervicite, uretrite, endometrite, doença inflamatória pélvica, infertilidade e gravidez ectópica. Objetivo: realizar um levantamento bibliográfico acerca dos métodos diagnósticos disponíveis atualmente para detecção de C. trachomatis. Método: busca de artigos científicos nas bases de dados MEDLINE, PubMed, LILACS e SciELO. Utilizaram-se os descritores “Chlamydia trachomatis” AND “Diagnosis” AND “Laboratorial Method”; como critérios de inclusão foram considerados trabalhos publicados entre 2010 e 2020, completos, com enfoque em métodos de diagnóstico, em inglês. Como critérios de exclusão: trabalhos que não estavam no período proposto; teses, boletins informativos; artigos de revisão; artigos incompletos ou repetidos. Resultados: foram encontrados 1209 artigos; destes, estavam dentro do escopo 22. Foram encontradas diferentes metodologias laboratoriais para o diagnóstico de infecção por C. trachomatis, dentre elas o Ensaio de Imunoabsorção Enzimática (ELISA), Imunofluorescência Direta, Imunofluorescência Indireta, Microimunofluorescência Indireta (MIF), Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real (qPCR) e Cultura celular. Conclusão: o método PCR é o mais utilizado, e o menos utilizado é a cultura celular. Dessa forma, é fundamental levar em consideração na escolha da técnica a ser utilizada os fatores relacionados ao custo-benefício do teste, dificuldades para sua execução, equipamento, estrutura laboratorial e tempo necessário para a liberação de resultados.