Introdução: Ao longo dos anos, as pessoas com transtornos mentais têm sido tratadas de diferentes formas e em diferentes contextos. A família era excluída do tratamento prestado ao indivíduo, pois os cuidados eram realizados por profissionais de saúde em manicômios, asilos e hospitais psiquiátricos. Permitindo assim, que a família se ausentasse de sua mera responsabilidade com o doente e contribuindo para o processo de afastamento do convívio social. Por não terem apoio educacional e social para lidar com os problemas decorrentes do sofrimento mental, as famílias tinham dificuldade em aceitar a pessoa e a doença que a acometia. Com o processo de reforma psiquiátrica no Brasil iniciado no final da década de 1970, a família foi incluída no processo de cuidado, compreendendo sua fundamental importância em ser uma unidade social e crucial para o processo de viver de cada pessoa. Objetivo: Compreender a importância da família para os portadores de transtornos mentais, identificando os recursos cruciais na lidar com esse adoecimento.