A COVID-19 inicialmente identificada na China em 2019 corresponde à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2), condição clínica caracterizada por infecção do trato respiratório inferior na qual indivíduos acometidos podem apresentar como manifestações clínicas desde infecções assintomáticas a formas graves com risco de vida. Vários grupos de risco foram identificados como mais vulneráveis por apresentarem uma forma mais grave da doença, portanto, apresentam maior mortalidade, entre eles, indivíduos diagnosticados com síndrome metabólica (SM). A síndrome metabólica é um transtorno complexo caracterizado por fatores de risco cardiovasculares associados à resistência insulínica e deposição de gordura em região central. Sua origem está atribuída a condições genéticas, ambientais, hábitos alimentares inadequados e inatividade física, na qual favorecem estado metabólico pró-inflamatório (SBC, 2005; SILVA et al. 2021). Dessa forma, esta revisão tem como principal objetivo analisar a literatura científica acerca do impacto da síndrome metabólica no agravamento do paciente com COVID-19.