A depressão, por si só, possui um caráter estigmatizante em nossa sociedade, e quando diz respeito à depressão em crianças e adolescentes, cuja existência muitas vezes é invalidada, torna-se ainda mais difícil o processo de diagnóstico e prevenção por conta das poucas discussões a esse respeito e, consequentemente, ao pouco conhecimento acerca de suas possíveis causas, sintomas e modo de prevenção, cuidados e tratamentos. Nesse ensejo, urge a necessidade de expandir o conhecimento acerca da depressão infantojuvenil, haja vista que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2017), a depressão é a principal causa de morte por suicídio no Brasil e no mundo, além do quadro depressivo ser o responsável por 30% dos casos de suicídios cometidos globalmente (COUTINHO & VIEIRA, 2008). Difundir estudo, para além de promover discussões sobre a temática, significa também viabilizar conteúdos acessíveis a pessoas com deficiência (PcD), como o caso de pessoas surdas ou com deficiência auditiva presando por conteúdos inclusivos.