Introdução: A síndrome respiratória da COVID-19 causada pelo coronavírus (SARSCoV-2) foi identificada em novembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China. O vírus afeta, gravemente, o pulmão e pode levar a danos graves. Provoca doenças respiratórias, bem como acomete doenças cardiovasculares, dentre elas a trombose venosa profunda (TVP). Há incidências de eventos tromboembólicos em indivíduos em grupos de risco internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pacientes jovens na pós recuperação da infecção do vírus. A trombose decorre de um estado de hipercoagulação associada ao COVID-19, e esse tem a capacidade de adentrar as células do endotélio gerando lesões e disfunções na parede endotelial, dessa maneira predispondo a formação de trombos. Logo, essa hipercoagulação caracteriza-se pelo aumento dos níveis de fibrinogênio e do D-dímero, ocorre por interação da plasmina sobre a fibrina.