INTRODUÇÃO
A sepse é uma síndrome grave e complexa que figura entre as principais causas de mortalidade global e se manifesta por meio de uma ou mais disfunções orgânicas que representam risco à vida e é resultante de uma resposta imunológica desregulada do organismo a uma infecção generalizada. Anualmente, cerca de 47 a 50 milhões de indivíduos são internados pela sepse, com um número significativo de mortes, o que se torna um problema de saúde pública reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os índices nacionais confirmam essa tendência da alta taxa de mortalidade, especialmente em hospitais públicos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) (VIANA; MACHADO; SOUZA, 2020). Estudos apresentam que 30% das vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) brasileiras são ocupadas por pacientes acometidos por sepse ou choque séptico, com uma taxa de mortalidade adquirida em 55% (MACHADO et al., 2023).