INTRODUÇÃO
O estado do Rio Grande do Sul, conforme demonstram os boletins epidemiológicos, historicamente possuía a presença da dengue como pontual, em cidades principalmente mais próximas das fronteiras (por transmissão de outros países) e ausência de transmissão autóctone (CEVS RS, 2007). Boa parte desse quadro foi associado a sua condição geográfica, de clima mais ameno do que o restante do país e certa regularidade pluviométrica. Dessa forma, por muitos anos a dengue no estado não ultrapassou a incidência de 20 casos por 100 mil habitantes (CEVS RS, 2000-2006), destoando de estados principalmente da região Norte e Sudeste.