Introdução: A dengue é uma doença de etiologia viral de evolução benigna na forma clássica, e grave na forma hemorrágica, hoje a mais importante arbovirose, especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento do mosquito transmissor Aedes aegypti. A doença apresenta um amplo espectro clínico oligossintomático. A suspeita clínica de Dengue é compatível com uma anamnese de febre acompanhada por pelo menos dois sintomas como, cefaleia, dor retrorbitária, exantema, prostração, mialgia, artralgia. O diagnóstico é clinico e laboratorial, composto por exames inespecíficos como hemograma e exames de caráter especifico, o isolamento viral/sorológico. A conduta terapêutica é abordada de acordo com a presença ou não de Sinais de Alarme (sangramento de mucosa, queda abrupta de plaquetas ou aumento abrupto de hematócrito, desconforto respiratório e abdominal, sangramentos de mucosa, hepatomegalia, hipotermia, hematêmese ou melena, irritabilidade ou sonolência.) e ou Sinais de Choque (Hipotensão arterial, pulso rápido e fino, enchimento capilar lentificado, Pressão arterial convergente), a hidratação hídrica rigorosa oral ou endovenosa é prioritária, além de medicações para sintomáticos e observação continua dos sinais de alarme. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas da Dengue, confirmados laboratorialmente, no período de 2021-2022.