INTRODUÇÃO: A Síndrome de Loeffler consiste em uma pneumonia eosinofílica com alterações radiológicas transitórias, de evolução clínica benigna, causada por helmintos com etapas do seu ciclo de vida no trato respiratório, acomete qualquer faixa etária, sendo mais prevalente em mulheres. O quadro clínico da doença é autolimitado, de 1 a 2 semanas, apresentando tosse seca, febre baixa, dispneia do tipo asmatiforme, hemoptise, mialgia, urticária e anorexia. As alterações de imagem consistem em um infiltrado alvéolo-intersticial não segmentar, transitório, de caráter migratório, áreas de confluência alveolar, extensa consolidação periférica, pequenas opacidades reticulares acometendo qualquer parte do pulmão, tendo preferência pelas periferias, podendo ser uni ou bilaterais. Os principais helmintos desencadeadores dessa síndrome são o Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Strongyloides stercoralis e Ascaris lumbricoides, os quais possuem sua via transmissão por água e solo contaminados. OBJETIVOS: Analisar a relevância de medidas sanitárias na prevenção da Síndrome de Loeffler.