Doenças crônicas são condições clínicas que persistem por um período longo de tempo e requerem cuidados multidisciplinares continuados. Atualmente, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) estão entre os principais problemas de saúde pública do Brasil e do mundo, sendo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, as responsáveis por cerca de 70% das mortes ocorridas globalmente em 2019. No contexto nacional, são as principais causas de mortes ocorridas prematuramente, ou seja, entre 30 e 69 anos de idade, alcançando uma taxa de 41,8% dos óbitos registrados. O adoecimento crônico, que apresenta uma tendência à progressão lenta, afeta diretamente a qualidade de vida da população brasileira, alterando a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto de sua cultura, no sistema de valores em que vive e em relação a suas expectativas, seus padrões e suas preocupações. A discussão e a busca pelo aprimoramento e qualificação das práticas de saúde devem ser constantes, a fim de que as condições crônicas sejam conduzidas de modo eficaz e integrado. Sob essa perspectiva, o IX Congresso Interligas da Universidade Federal de São João del-Rei (Campus Centro Oeste), Divinópolis, MG, Brasil enfatiza a importância da temática “CONDIÇÕES CRÔNICAS E QUALIDADE DE VIDA” no contexto acadêmico e incentiva a produção científica e a discussão multidisciplinar sobre o assunto.